quinta-feira, 8 de julho de 2010

Um bom mate recém cevado...





Uma das maiores alegrias da minha vida sem dúvidas é o chimarrão. Já faz por volta de um ano e meio resolvi reviver as tradições gaudérias que andavam esquecidos pelos lados aqui de casa e praticamente se tornou muito um ritual. Praticamente todos os dias por volta das 2 horas da tarde começo a preparar minhas coisas. Tudo começa comigo abrindo a geladeira, naquele instante me desligo do mundo, pego a erva mate e completo dois terços da cuia, coloco a água no fogo e fico lá mesmo esperando a chaleira chiar.

O processo todo demora cerca de vinte minutos e pronto, meu chimarrão está ali pronto para me acompanhar até o fim da tarde. De fato não tem explicação para um gesto tão simples me deixar mais feliz, mas o chimarrão já faz parte do meu estilo de vida. Manter vivas as tradições é de suma importância para compreender quem somos, e não nos tornar mais um monte de carne moída para viver a vida moderna (ou não).

Às vezes digo que eu represento o Brasil, muita pretensão minha? Talvez, mas sou uma mistura de varias culturas (gaúcho, caipira, paraibano, mineiro e baiano) e que aos poucos foram se perdendo devido à corrida vida de nossa metrópole. Realmente o chimarrão representa muito de mim e muito pra mim, e são aqueles 20 minutos de preparação que mudam o meu dia. Sentido pra isso? Sei la se tem, mas como diz um grande amigo meu, cada louco com a sua mania.

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